Consequências dos atos

O cenário local, nacional e internacional, não está no melhor caminho, ou pelo menos assim se perfila. No entanto, e apesar de todas os acontecimentos nas sociedades e nas economias, não é uma situação nova e, certamente não será a última. 

Observando os registos históricos, nas várias épocas e das várias civilizações, existem acontecimentos que conduzem as sociedades, povos e as civilizações a atos, privações e decisões que levam a determinados desfechos. Desfechos esses que, nunca teriam sido colocados como hipóteses, ou muito remotamente, seria possível pelos mesmos, na suas épocas.

Ninguém pensaria, na época, que o Império Romano iria ter o desfecho que teve, que os muçulmanos iriam ser expulsos da Península Ibérica e sul da atual França. Ou que, depois de vários séculos de lutas, os diversos territórios separados, se unissem sobre a regência de um Reino Francês e que este terminaria de forma tão severa, como sucedeu. Ou mesmo, que Portugal viria ser dos primeiros, senão o primeiro Império Mundial, dando origem à comunicação entres todos os continentes habitados do planeta.

As épocas talham as sociedades, povos e civilizações, e provavelmente, atingimos pela primeira vez, na nossa curta existência, que a globalização dos povos do planeta, permite não só a interação entre todos, como a partilha de todos os acontecimentos e, consequências dos atos em geral.

Todos os atos, por mais pequenos que sejam, têm consequências. A dimensão de cada um é que diverge face ao nível de impacto que tem a quem sofre a consequência, sejam no imediato ou a prazo.

João Vinagre – CDS Almeirim